Investimentos em armazenagem e logística

 

A logística tem se tornado uma atividade complexa, porém necessária para as indústrias. Por esse motivo, ter em seu quadro de funcionários profissionais especializados nessa área tem se tornado tão importante. É importante também que a empresa invista em sistemas de armazenagem, pois esses são essenciais para o bom funcionamento de qualquer procedimento logístico.

Muitas empresas se preocupam com o valor gasto com sistemas de armazenagem. Primeiramente vamos então deixar clara a diferença entre gastos com estoque e investimentos com armazenagem:

Investimentos em armazenagem: São chamados de custos de armazenagem, tudo o que envolve logística de bens e a movimentação. Exemplo disso é o montante pago como salário para os funcionários do setor de logística da organização, combustível de empilhadeiras, entre outros;

Gastos com estoque: Os profissionais de logística consideram como gastos em estoque aqueles que envolvem o produto propriamente dito. Exemplos disso são matérias-primas, salários dos profissionais envolvidos no planejamento e produção dos produtos e etc.

Agora que já foi explicado a diferença entre investimento em armazenagem e gastos com estoque, vamos partir para nosso próximo tópico do assunto abordado hoje, as mudanças que a logística vem passando no mundo contemporâneo e como as grandes e médias empresas devem proceder no que se refere a investimentos nesse importante setor.

O mundo atual vive um processo de globalização, ou seja, estratégias locais estão sendo cada vez menos utilizadas e as empresas estão adotando processos um pouco padronizados, independentemente da localização geográfica em que se encontram. No mercado industrial, que é o ramo que mais utiliza de sistemas de armazenagem, estão ocorrendo mudanças em aspectos como a variação de demandas, tendências de mercado e especulações. Pensando nessa realidade o desenvolvimento de estratégias devem agregar valor aos clientes.

Para gastar menos com armazenamento, algumas empresas optam por locar armazéns ao invés de construir seus próprios pavilhões. A principal vantagem que as indústrias e empresas têm ao optar por locais alugados para o seu armazém, é que em casos de aumento da demanda, podem-se locar mais locais e colocar mais funcionários para fazer os serviços de catalogação e picking. Desse modo, quando se encerra determinada demanda, é possível não renovar o contrato de locação se não for mais necessário o uso do espaço. Caso a demanda volte a subir, pode-se tentar locar o local novamente ou procurar por um outro, conforme a necessidade da empresa.

Assim como os pavilhões, muitas empresas também buscam terceirizar ou contratar funcionários por temporada para as épocas de alta demanda. As pessoas que realizam a catalogação e o picking por exemplo, precisam apenas de um rápido treinamento para desempenharem suas atividades. Se o software utilizado para o controle do armazém adotar o sistema de picking por voz, que já falamos aqui, isso se torna ainda mais rápido e fácil, pois o próprio programa, por meio de fones de ouvido conectados a um dispositivo, dá as ordens que o profissional de picking deve seguir.

Tudo isso que foi abordado ocorre porque em épocas específicas do ano, como o Natal, por exemplo, os pedidos das empresas fabricantes de produtos e serviços sobem muito, pois é muito comum nessa época que as vendas aumentem devido à tradição que os povos têm de presentear amigos e familiares nesse período.

Ainda falando em custos e investimentos da armazenagem, profissionais do ramo da logística enumeraram três etapas para o custeio da armazenagem. Falaremos brevemente de cada uma delas a seguir:

Identificação dos gastos: Na primeira etapa, os empresários que utilizam sistemas de armazenagem, devem realizar uma extensa pesquisa, buscando citar todos os gastos da empresa que envolvam a logística e a armazenagem. Nesses investimentos estão inclusos os gastos com salários de funcionários, equipamentos, maquinário, manutenções, deslocamentos, entre outros. Uma dica para realizar essa etapa, é criar uma planilha em softwares como o Excel para separar cada tipo de custo com o devido valor de verba destinado;

Realização de somatória dos gastos: Em um segundo momento, após ter passado pela etapa da identificação dos gastos, o empresário e sua equipe realizam um cálculo minucioso de quanto se gasta com cada um dos itens anteriormente relacionados. Para isso, pode ser solicitado o auxílio do profissional de contabilidade que atende a organização;

Realização de agrupamentos: Na terceira etapa, deve-se agrupar os custos em diferentes categorias. Por exemplo, na categoria transporte serão agrupados os gastos com combustível, vale-transporte pago a funcionários, entre outros.

Se forem seguidas essas dicas, de acordo com professores especializados em logística, é possível se mensurar os investimentos com armazenagem e logística, possibilitando assim um melhor planejamento dos gastos da empresa em um todo.

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